quinta-feira, 4 de novembro de 2010

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA E HINO À REPÚBLICA

A República é um governo que procura atender aos interesses gerais de todo o cidadão. É o povo que elege o seu Chefe de Estado, que exercerá um mandato temporário. No Brasil, o atual Chefe de Estado é o Presidente da República.
O Brasil, antes de ser uma República, era um Império. O Brasil era governado por um imperador chamado Dom Pedro II. Ele teve o poder absoluto do governo durante 49 anos.
Muitas pessoas apoiaram o fim do Império e o início da República. São elas: as pessoas que participaram das campanhas abolicionistas, fazendeiros e o exército. Quem começou de fato a conspirar para a derrubada da monarquia foi Benjamim Constant. Porém, quem proclamou a República e pôs fim ao império foi o Marechal Deodoro da Fonseca, figura de maior prestígio no exército. Convencido por Benjamim Constant, o Marechal Deodoro concordou com tal ato no dia 11 de novembro. Foi difícil convencê-lo, pois o Marechal era amigo de Dom Pedro II.
Na manhã de 15 de novembro de 1889, Deodoro, à frente de um batalhão, marchou para o Ministério da Guerra, e declarou o fim do período imperial, e o início do período republicano. Dom Pedro II, o imperador da época, que estava em Petrópolis, retornou ao Rio. Ele pensava que o objetivo dos revolucionários era apenas substituir o Ministério. No dia seguinte, foi-lhe entregue um comunicado confirmando a proclamação e solicitando sua partida para o exterior. Entre 1889 e 1930 o governo foi uma democracia constitucional e a presidência alternava entre os estados dominantes da época: São Paulo e Minas Gerais.
E o Marechal Deodoro da Fonseca foi eleito o primeiro presidente da República.


HINO DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
Muito pouco utilizado em solenidades oficiais, esse hino precisa ser resgatado como um dos mais significativos símbolos de nosso regime político.

Seja um pálio de luz desdobrado. 
Sob a larga amplidão destes céus 
Este canto rebel que o passado 
Vem remir dos mais torpes labéus! 
Seja um hino de glória que fale 
De esperança, de um novo porvir! 
Com visões de triunfos embale 
Quem por ele lutando surgir! 

Liberdade! Liberdade! 
Abre as asas sobre nós! 
Das lutas na tempestade 
Dá que ouçamos tua voz! 

Nós nem cremos que escravos outrora 
Tenha havido em tão nobre País... 
Hoje o rubro lampejo da aurora 
Acha irmãos, não tiranos hostis. 
Somos todos iguais! Ao futuro 
Saberemos, unidos, levar 
Nosso augusto estandarte que, puro, 
Brilha, ovante, da Pátria no altar!

Liberdade! Liberdade! 
Abre as asas sobre nós! 
Das lutas na tempestade 
Dá que ouçamos tua voz! 

Se é mister que de peitos valentes 
Haja sangue em nosso pendão, 
Sangue vivo do herói Tiradentes 
Batizou este audaz pavilhão! 
Mensageiros de paz, paz queremos, 
É de amor nossa força e poder 
Mas da guerra nos transes supremos 
Heis de ver-nos lutar e vencer! 

Liberdade! Liberdade! 
Abre as asas sobre nós! 
Das lutas na tempestade 
Dá que ouçamos tua voz! 

Do Ipiranga é preciso que o brado 
Seja um grito soberbo de fé! 
O Brasil já surgiu libertado, 
Sobre as púrpuras régias de pé. 
Eia, pois, brasileiros avante! 
Verdes louros colhamos louçãos! 
Seja o nosso País triunfante, 
Livre terra de livres irmãos! 

Liberdade! Liberdade! 
Abre as asas sobre nós! 
Das lutas na tempestade 
Dá que ouçamos tua voz!

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Contribuindo

Jogue você também suas sementes

Havia um cidadão que morava numa cidade grande e trabalhava numa fábrica que se localizava muito longe da sua casa. Com isso ele precisa viajar de ônibus cerca de uma hora todos os dias para chegara ao seu trabalho.

Na terceira parada, sempre entrava uma senhora que se sentava no banco da janela.

Ela abria a bolsa, tirava um pacotinho e passava a viagem toda jogando alguma coisa para fora do ônibus. A cena se repetia dia após dia. Até que certa vez, curioso, o homem lhe perguntou: O que a senhora joga pela janela?

-Jogo sementes.

- Sementes? Sementes de que?

-De flor, é que eu olho para fora e a estrada é tão vazia... Gostaria de viajar vendo flores coloridas por todo o caminho, imagine como seria bonito.

-Mas as sementes caem no asfalto, são esmagadas pelos pneus dos carros, devoradas pelos passarinhos. A senhora acredita mesmo que estas flores vão nascer um dia aí na beira da estrada?

-Acho meu filho, mesmo que muitas se percam, algumas acabam caindo na terra e com o tempo vão brotar.

-Mesmo assim, demoram a crescer, precisam de água.

-Ah, eu faço a minha parte. Sempre há dias de chuva, e se eu não jogar as sementes aí mesmo é que as flores nunca vão nascer.

O homem desceu logo adiante, achando que a senhora já estava meio “caduca”.

O tempo passou. Um dia, no mesmo ônibus, sentado à janela, o homem ficou impressionado ao olhar para fora e ver flores na beira da estrada, muitas flores. A paisagem estava colorida, perfumada, linda...

O homem lembrou-se da senhora, procurou-a no ônibus, não a encontrou, então foi perguntar ao cobrador que conhecia todo mundo por que a senhora das sementes havia sumido?

-Pois é, morreu de pneumonia na semana passada.

O homem voltou ao seu lugar e continuou olhando, pela janela, a paisagem florida. “Quem diria, as flores brotaram mesmo”, pensou. “Mas de que adiantou o trabalho daquela senhora? A coitada morreu e não pode ver esta beleza toda”.

Neste instante, o homem escutou uma risada de criança, no banco da frente, uma garotinha apontava pela janela, entusiasmada: Olha papai! Que lindo! Quanta flor pela estrada. Como se chamam aquelas flores? São maravilhosas.

Então o homem entendeu o que a senhora tinha feito, mesmo não estando ali para contemplar as flores que tinha plantado, a senhora devia estar feliz. Afinal ela tinha dado um presente maravilhoso para a natureza e principalmente para as pessoas que por ali passavam.

No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se no mesmo banco que a senhora sentava, tirou um pacotinho de sementes do bolso e começou a jogar sementes pela janela até chegar ao ponto onde tinha que descer.

Jogue você também as suas sementes, pouco importa se você vai ver as flores ou não. Plante as sementes do amor, do carinho, da fraternidade, da alegria, da paz, da ternura, da compreensão. Certamente, você colherá além das lindas flores, frutos maravilhosos com sabor de felicidade, sabor de conquista.

Autor desconhecido

4º. E 5º. ANO

PORTUGUÊS:

1- Conversação sobre o texto.

a) Por que você acha que a velhinha jogava as sementes se ela poderia não ver florescer?

b) Que tipos de sementes você está plantando em sua casa?

2- Procure no dicionário:

Cidadão-

Caduca-

Impressionado-

Pneumonia-

Entusiasmada-

Contemplar-

3- Desenhe a imagem que a velhinha via em suas viagens.

4- Pinte no texto 6 verbos:

MATEMÁTICA

1-Se o cidadão começasse a trabalhar as 7 horas que horas precisava sair de casa para não chegar atrasado?

( ) 5 horas

( ) 8 horas

( ) 6 horas

2- Desenhe o relógio representando a hora em que o cidadão saia de casa.

3- Se a velhinha jogava 123 sementes por dias , quantas sementes jogou em:

Uma semana

Um mês

Um ano

3 anos

3º. ANO

PORTUGUÊS

1- O QUE A VELHINHA JOGAVA PELA JANELA DO ÔNIBUS?

2- O QUE O HOMEM PERGUNTOU PARA A VELHINHA?

3- PINTE NO TEXTO OS SINAIS DE PONTUAÇÃO:

4-DESENHE:

COMO ERA A PAISAGEM QUANDO A VELHINHA OLHAVA PELA JANELA?

COMO ELA FICOU DEPOIS DE ALGUNS ANOS?

MATEMÁTICA

1- SE A VELHINHA JOGA 20 SEMENTER POR DIA, QUANTAS SEMENTES TERÁ JOGADO EM:

5 DIAS

6 DIAS

9 DIAS

3 DIAS

7 DIAS

2- ESCREVA POR EXTENSO OS RESULTADOS DAS OPERAÇÕEA ACIMA:

3- COLOQUE OS RESULTADOS DAS OPERAÇÕES EM ORDEM CRESCENTE:

4- TRABALHAR COM O CALENDÁRIO: UM ANO – 365 DIAS

MESES DO ANO

2º. ANO

PORTUGUÊS

1- LEITURA DO ALFABETO

2- LIGUE:

A VELHINHA ANDAVA DE CARRO

TREM

ÔNIBUS

DESENHE O ÔNIBUS QUE A VELHINHA ANDAVA.

DESENHE COMO ERA A PAISAGEM QUANDO A VELHINHA OLHAVA PELA JANELA DO ÔNIBUS

COMO FICOU A PAISAGEM DEPOIS QUE A VELHINHA JOGOU AS SEMENTES:

MATEMÁTICA

1- ESCREVA OS NUMERAIS DE 0 A 20

2- PINTE DA MESMA COR O NÚMERO E A ESCRITA DOS NUMERAIS:

3-

1

UM

4

DOIS

2

DOIS

10

NOVE

3

TRÊS

5

QUATRO

4

QUATRO

9

OITO

5

CINCO

1

DEZ

6

SEIS

6

TRÊS

7

SETE

8

CINCO

8

OITO

2

SETE

9

NOVE

7

UM

10

DEZ

3

SEIS

ESCREVA O ANTECESSOR E O SUCESSOR:

10

15

19

11

13

16

7

9

DIA DA ESCOLA 15 DE MARÇO

A escola, depois da família, é o primeiro grupo social a que pertencemos.

E grupos sociais são importantes para que aprendamos a interagir com pessoas, a conhecer novos comportamentos e a respeitar uns aos outros.

Além do mais, a escola é fonte de conhecimento e educação, tanto formal quanto informal, é um espaço onde o aluno é o protagonista e aprende a desenvolver suas atividades, além de ser um laboratório de inclusão social, promovendo no jovem o sentido de importância da comunidade.

Fonte: www.cidadaopg.sp.gov.br

ESPAÇO PARA OS ALUNOS ESPECIAIS NAS ESCOLAS

Ir à escola é fundamental para que a pessoa se sinta incluída na sociedade. É fazer parte, é ser reconhecido, ter seu espaço.

Existem pessoas portadoras de necessidades especiais para as quais são criadas oportunidades de freqüentarem este espaço tão importante para as nossas vidas. É este o princípio da pedagogia da inclusão: inserir as crianças especiais nas salas de aula, junto com as outras crianças. Pouco a pouco, as barreiras se tornam mais suaves e o convívio é muito positivo.

É preciso, naturalmente, lutar contra o preconceito. Também é necessária muita criatividade para adaptar a metodologia de ensino de modo que todas as crianças possam aprender. Mas, no final, é bem possível que a solidariedade entre elas mostre à escola como é gostoso conhecer o "outro", que até então era "diferente" e, com a convivência, se mostra apenas como alguém que tem outras necessidades e muito o que aprender, como qualquer criança.

A colaboração de diferentes profissionais enriquece o trabalho da escola. Junto com os professores, podem atuar fonoaudiólogos, psicólogos, neurologistas, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas. A escola como espaço de inclusão só vem a colaborar para o desenvolvimento mais saudável da criança especial. Para ela, significa mais do que uma instituição de ensino: torna-se espaço terapêutico.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística